quarta-feira, 4 de maio de 2011

Bin Laden está morto: Euforia ou Medo?


O senso de Justiça cumprida e a comemoração nas ruas da morte de Bin Laden foram substituídos pela advertência a novos ataques da Al-Qaeda aos EUA. O Departamento de Estado emitiu alerta sobre possível reação violenta contra cidadãos americanos no exterior, sobretudo ao Paquistão e ao Afeganistão, e fez um apelo para evitarem sair de casa ou de hotéis.

Na Casa Branca, o assessor de Segurança Nacional da Presidência, John Brenner, afirmou que a morte de Bin Laden transformou a Al-Qaeda em um “tigre ferido”. A secretária de Estado, Hillary Clinton, reiterou a necessidade de os EUA “redobrarem seus esforços” na Guerra contra o Terror.

“Nós cortamos a cabeça da serpente. A Al-Qaeda ficou quebrada. Mas é como um tigre ferido, ainda com vida”, advertiu Brennan, para quem o novo líder da organização, o egípcio Ayman al-Zawahiri, não tem o carisma de Bin Laden e enfrenta oposição em suas próprias fileiras.

“Nossa mensagem ao Taleban continua a mesma, hoje com ressonância ainda maior: vocês não podem nos derrotar. Mas, vocês podem abandonar a Al-Qaeda e participar do processo político de forma pacífica”, declarou Hillary referindo-se aos militantes do antigo regime do Afeganistão e aliados do grupo de Bin Laden.
Em cerimônia de entrega póstuma da Medalha de Honra a dois veteranos da Guerra da Coreia, o presidente americano, Barack Obama, afirmou ter sido ontem “um bom dia para a América”.

“Nosso país manteve seu compromisso de fazer com que a Justiça fosse feita. O mundo está mais seguro, é um lugar melhor porque Bin Laden foi morto”, declarou, omitindo sua advertência, na noite anterior, sobre inevitáveis ataques da Al-Qaeda e de seus aliados contra interesses dos EUA.

A questão ainda não deglutida pela Casa Branca e pelo Pentágono diz respeito à contribuição limitada do Paquistão na caça a Bin Laden e à suspeita de as autoridades locais terem, de alguma forma, protegido o líder terrorista. A fortaleza de Bin Laden estava localizada em Abbottabad, a apenas 122 quilômetros da capital paquistanesa, Islamabad. A vizinhança era composta, sobretudo, por militares aposentados. Brennan deixou no ar dúvidas sobre a omissão do Paquistão e assinalou ser “essencial” a tarefa de não permitir novos ataques da Al-Qaeda a partir de bases nesse país.

A morte de Bin Laden levou os maiores países da Europa a reforçar a segurança contra atentados terroristas. Líderes políticos da França, Grã-Bretanha, Alemanha, Espanha, Itália, entre outros, confirmaram ter orientado seus serviços secretos a intensificar a vigilância interna.

Um comentário:

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